terça-feira, 7 de outubro de 2008

Poesia a Albertina.

Autor: Prof Djalma.

Um dia andava na rua presente no espaço e ausente de mim, quando observei lindas rosas vermelhas.

Lembrei-me da minha mãe, velha amiga, morta para este mundo e viva no meu sentido, nos momentos que ficarão lá trás, quando mamãe cuidava de tudo em meu redor, tudo que me dizia respeito, no meu caminhar nesta terra de competições.

Mulher forte, decidida, caridosa, charmosa, de um porte físico bonito e acima de tudo mãe muito mãe.

Do tempo do acalentar ao orientar, Albertina sempre esteve por perto, dando amor, carinho e soluções para problemas de vida, quando necessário braço forte, mão amiga.

Mãe que também foi Pai, de duas proles, entre eles eu.

Não sei por que ao ver a rosa vermelha fez-me lembrar dela, pois nunca gostou de receber presentes, ao qual achava obsoleto, sempre falava que nesta terra, existem muitas coisas mais importantes do dia-dia do que dar presente.

Parei por um instante e orei ao Senhor, em memória, daquela que me colocou neste mundo, obrigado por tudo, mamãe.

Olinda, 02/10/08

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