terça-feira, 23 de setembro de 2008

CULTURA DE PERNAMBUCO

Em 2008 Feira de Conhecimento e Artes terá a importante finalidade de oferecer aos nossos alunos oportunidade de explorar e conhecer, baseado no tema, os elementos artístico/cultural, das regiões e cidades do nosso Estados, com ênfase para temas como: comidas típicas, folclore, literatura, danças, artes plástica, bonecos gigantes e toda a musicalidade de Pernambuco retratadas através de amostras de Frevo, Maracatu, Coco, Ciranda, Caboclinhos e Forró Pé de Serra, entre tantos outros elementos de nossa cultura, a exemplo de:

MAMULENGO /

Nome dos teatrinhos de fantoches introduzidos em Pernambuco ainda no século XVI. Foi inspirado no catolicismo alegórico da Idade Média. As peças apresentadas, embora obedecendo a um roteiro, são quase sempre improvisadas, representando uma resposta à reação dos expectadores. O mamulengo aparece em várias festas populares do ano ou faz a festa com as suas peças ligeiras, vivas e irônicas. ACORDA POVO / BANDEIRA DE SÃO JOÃO/ Acorda Povo” é uma tradicional procissão, com danças e cânticos, às vezes profanos, que conduz a bandeira de São João Batista ao som de zabumbas e ganzás. Seu inicio é quase sempre a partir de zero hora e vai até o dia clarear. BACAMARTEIROS / Tradição que tem origem na guerra do Paraguai. Consiste na reunião de atiradores de bacamarte sob a direção geral de um comandante, dividido em batalhões e que durante os festejos juninos e natalinos deflagram grandes descargas de pólvora seca, em homenagem aos santos padroeiros. São acompanhados por bandas de pífanos ou zabumbas, num ritual místico de grande efeito pictórico. XAXADO/ O xaxado, nasceu no Sertão Pernambucano. Dança-se em fila indiana, um atrás do outro, sem volteio, avançando o pé direito, fazendo de três a quatro movimentos laterais e puxando o esquerdo, num rápido e deslizado sapateado. Tem letra agressiva e música simples, com acompanhamento de zabumbas, pífanos, triângulos e sanfonas. MARACATU / O maracatu cujo o desfile evoca os cortejos dos soberanos negros é chamado de “nação africana”, urbano ou de “baque virado” e é uma exclusividade do carnaval pernambucano. A dança evoca o banzo africano em terras estranhas; é bamboleante, imitando o movimento do mar. A orquestra que acompanha o cortejo é formada por taróis, bombos, zabumba, ganguês e ganzás. Existem, ainda, os chamados maracatus rurais de orquestra ou de ‘baque solto. BANDA DE PÍFANO / A Banda de Pífanos é um conjunto de instrumentos de percussão e sopro. Apresenta-se tradicionalmente nas festas de ruas e nas cerimônias religiosas. É conhecida como cabaçal ou zabumba. BLOCOS / São agremiações carnavalescas, formadas por rapazes e moças de determinado bairro, que desfilam à noite, dançando e cantando suas músicas ( frevo – canção e marcha de bloco ) ao som de uma orquestra de “pau e corda”, com fantasias luxuosas. Quase sempre há um enredo que lembra certo episódio histórico. BOI DE CARNAVAL / Conjunto de “bichos” do bumba-meu-boi ou dos entremeios do reisado que se desligam do auto do boi, durante o Carnaval para brincar na rua. Geralmente saem “Boi”, “Burra”, “Babau”, “Ema”, “Mateus” e outros palhaços com porta estandartes, cordão feminino e orquestra de gonguê, bombo, surdo, etc. BUMBA - MEU - BOI / O Bumba- Meu- Boi é um dos espetáculos populares nordestinos. É praticado em arena, onde o público em pé forma a roda e vai se fechando em torno dos intérpretes no qual os papéis femininos são desempenhados por homens vestidos de mulher com uma orquestra composta de zabumba, ganzá e pandeiro. QUADRILHAS / Manifestação folclórica típica do ciclo junino. Dança-se em pares formando duas alas. O primeiro par de cada ala representa o guia, aquele que deve orientar os demais. Enquanto isso, o marcador vai anunciando os passos (cuja terminologia básica teve origem nos salões aristocráticos da França), em geral a o número de 30. Ao som de conjuntos regionais música da época, os participantes dessa manifestação, vestido em “trajes matutos”, enchem de alegria e beleza as noites pernambucanas. REISADOS / Auto natalino, fusão de cenas e cantos de reis com as congadas. Sincretismo também com o próprio bumba-meu-boi, que o admite como um dos seus entremeios. Seus personagens (reis, rainhas, embaxatriz, príncipe, vassalos, etc.)dançando, cantando e dialogando, apresentam os mais garridos trajes – saiotes e capas de cetim, guarda-peito e chapéu com enfeites de espelhos, vidrilhos lantejoulas, perólas muídas e fitas coloridas. CABOCLINHOS / É um dos mais antigos bailados populares do Brasil. Nele está bastante evidente a origem de influência indígena. A indumentária consiste em tanga e cocar de penas de aves. Os componentes carregam arco e flecha, que servem não apenas como elementos de caracterização do índio, mas também para marcar o ritmo da música tirada por um terno: pífanos, ganzá e caixa-surdo. CAVALHADA A cavalhada é uma reminiscência dos torneios da Idade Média. Como folguedo popular, a cavalhada é um torneio equestre onde os cavaleiros procuram demonstrar sua habilidade. Começa com manobras em círculos, rodopios e outros figurados. Depois tem lugar a manobra de guerra e jogo de argollinhas] COCO / Quando apareceu, era dançado em roda formada com pares, na cadência de cantos especiais. Os dançarinos, cantando, trocavam umbigadas com o seu par e a moça do par vizinho, em movimentos sincronizados. CIRANDA / É uma dança rodada distinta das “cirandinhas infantis”. Distinta pelos “cirandeiros” (que são adultos), pelo repertório poético – musical; pelo instrumental obrigatório, que acompanha a roda ondulante dos cirandeiros que se enlaçam alternadamente; distinta ainda pelo local que escolhe, em geral afastado dos aglomerados urbanos, e se realizando pela noite a dentro; ou ainda, pela presença do Mestre Cirandeiro, a quem cabe “tirar as cantigas” (cirandas), improvisar versos e presidir a festa. FANDANGO / O fandango é um espetáculo popular que soma romance, dança, musica, anedotas, ditos, lendas e orações. A brincadeira desenvolve-se em um tablado armado no pátio alegórico, às vezes, à beira- mar. A duração é de toda uma noite. Os atores vestem-se de branco como marinheiros. Cantam, dançam e gritam ao som de instrumentos de corda, fazendo percurssão com um sapateado próprio. VIOLEIRO / O violeiro nordestino constitui um tipo especial, que tem alguma diferença do cantador de viola do resto do País. De viola em punho ou responde o desafio ou canta estórias ou, simplesmente, os acontecimentos do dia estendendo sua opinião ou interpretando os fatos a seu modo, enquanto fabrica suas rimas. CLUBES DE RUAS / O clube de rua é a mais representativa agremiação carnavalesca. Dele fazem parte o baliza, ou mestre de cerimônia; o estandarte, tão sagrado na vida de um clube quanto a bandeira de um regimento; em seguida, a “onda”, grande corrente humana que retrata o prestígio de determinado clube; a fanfarra conjunto musical de metais e clarins; e, fechando o cortejo, o “cordão”, grupo de sócios do clube, realizando manobras pitorescamente vestidos. TROÇAS / As troças são clubes que desfilam durante o dia. Sua organização é idêntica a do clube de frevo, apenas apresentando menos figuras e luxo – é mais rústica. Também sua orquestra é similar a do clube de frevo, embora o número de instrumentos musicais seja mais reduzido. VAQUEJADA / A vaquejada é o folguedo de derrubada do gado, indo o vaqueiro à cavalo. Correm sempre dois cavaleiros para conservar o animal em determinada direção. Emparelhado o cavaleiro com o novilho, aproximado o cavalo, o vaqueiro segura a calda do animal dando um forte puxão e afastando o cavalo. Desequilibrado o touro cai espetacularmente. A vaquejada é festa popularíssima no Nordeste. URSO DE CARNAVAL / Conjunto cujas figuras centrais são o “Urso” (homem trajando máscara de urso e macacão de estopa), o Domador ou “Italiano” é o “Caçador”. Geralmente acompanhados por balizas, estandarte, orquestra (formada por sanfona, triângulo, bombo, pandeiro, etc.), malabarista, etc. F R E V O / O Berço do frevo é o Estado de Pernambuco. É uma dança de multidão onde possui uma coreografia: se abaixando e se levantando, pulando de um lado para o outro, porém não há disciplina a seguir podendo o passista ser criativo. MALHAÇÃO DO JUDAS / Os Judas são os bonecos de pano que ficam pendurados em postes e portais para serem estipardos e queimados ao amanhecer do Sábado de Aleluia. Originalmente, a cena representa o castigo ao apóstolo traidor. EXCELÊNCIA OU INCELÊNCIA / É um canto entoado a cabeça dos moribundos ou mortos. Acredita-se que a excelência tem o poder de despertar no moribundo o horror do pecado, incitando-o ao arrependimento. É cantada sem acompanhamento instrumental, em uníssono, em série de 12 versos. DANÇA DE SÃO GONÇALO Há um altar e nele São Gonçalo. Diante do altar, duas filas de dançarinos, cada um com um guia e um contraguia. Dá-se o revezamento dos extremos das filas e começam os movimentos em semi-círculo. Os dançarinos saltitam compenetrados, em busca da melhor harmonia coreográfica. Com métricas quebradas que sucedem, a dança se estende a n

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