segunda-feira, 1 de setembro de 2008

BRASIL !... BRASIL !... BRASIL !...

Independência do Brasil e o Território Nacional

O estudo do processo de Independência do Brasil, que tem um importante ponto de inflexão em 1822, é uma boa oportunidade para aguçar o olhar do estudante para uma importante questão: o tamanho do Brasil. Se observarmos o mapa da América Latina atual, veremos que o território brasileiro é consideravelmente maior do que os territórios nacionais dos países de língua castelhana, por exemplo. Por que será que, historicamente, os antigos territórios coloniais ibéricos na América se desenvolveram assim, de maneira tão distinta? No caso do Brasil, a ruptura com a metrópole se deu de forma pacífica, distante dos centros de poder e de participação popular. Além disso, a sociedade brasileira manteve sua estrutura política, econômica e social praticamente intacta. Por fim, a unidade do território não se alterou em relação ao período colonial. Tais características tiveram uma forte razão: o processo de independência foi empreendido por quem já estava no poder. Mas esta não era a única possibilidade naquele momento histórico... Os acontecimentos europeus contribuíram para a vinda da família real portuguesa ao Brasil em 1808. A luta pela independência, porém, já podia ser observada em várias regiões do Brasil. Em 1789 (mesmo ano do início da Revolução Francesa), houve a Inconfidência Mineira, que exigia a independência da região das minas, incorporando saídas ao mar. Outros exemplos são a Conjuração Baiana, de 1798 (reivindicando a independência da Bahia) e a Revolução Pernambucana de 1817, exigindo o mesmo para o Nordeste da América Portuguesa. E mesmo depois de 1822, a Independência não foi aceita de imediato em todas as partes do novo país que se estava criando. No norte do Brasil, uma série de revoltas marcou este intento de permanecer fiel à administração portuguesa. Em 1824, outro forte movimento ocorreu, dessa vez no Nordeste: a Confederação do Equador. Uma das principais diferenças desses movimentos em relação ao que foi empreendido principalmente por D. Pedro era o caráter provincial, regional. Nenhum desses movimentos partia de uma identidade nacional. O príncipe-regente, por sua vez, pôde unificar todo o território já que, para quem estava no poder ainda no período colonial, o Brasil era desde o seu princípio um único país – e – de dimensões continentais.

7 de Setembro de 2008

186 Anos de Independência !?

Denomina-se Independência do Brasil ao processo que culminou com a emancipação política desse país do reino de Portugal, no início do século XIX. Oficialmente, a data adotada é 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do chamado "Grito do Ipiranga". Segundo a história oficial, às margens do Riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente D. Pedro, bradou perante a sua comitiva: "Independência ou Morte!". Alguns aspectos da versão oficial, no entanto são contestados por alguns historiadores.

A moderna historiografia em História do Brasil, entretanto, remete o início do processo de independência à chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, no contexto da Guerra Península, a partir de 1808.

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: O de Tiradentes, que foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

O processo de independência Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Pós Independência Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra. Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

Denomina-se Independência do Brasil ao processo que culminou com a emancipação política desse país do reino de Portugal, no início do século XIX. Oficialmente, a data adotada é 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do chamado "Grito do Ipiranga". Segundo a história oficial, às margens do Riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), o Príncipe Regente D. Pedro, bradou perante a sua comitiva: "Independência ou Morte!". Alguns aspectos da versão oficial, no entanto são contestados por alguns historiadores.

A moderna historiografia em História do Brasil, entretanto, remete o início do processo de independência à chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, no contexto da Guerra Península, a partir de 1808.

Pesquisa Profª Malene Lima

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